FUI CONHECER O GALPÃO PARA ONDE VÃO AS INFINITAS EMBALAGENS QUE USO E ACABEI INDO NO MEU ATERRO - PARTE 2

por Guilherme Samel



Quando vi que não ia encontrar o galpão dos meus resíduos, já ter visto vários outros no caminho e andado bastante, resolvi tentar chegar no meu aterro, o aterro de todo mundo que mora em Campinas. Somos 1000000 de pessoas!

Mais dois ônibus, guaraná, pão de queijo e mais uma vez o local que o cobrador do ônibus pensou que era o aterro, como o motorista do terceiro ônibus pensou que era a cooperativa segunda as instruções do Sr. Silvestre, não era. Mas vi mais um local, imagem quantos são!, onde os resíduos da cidade e região são levados. Ali, fui informado por uma garota que passava e depois pelo senhor da guarita de entrada do terreno, tem uma empresa que presta serviço à prefeitura e uma cooperativa.



















Agora parecia que o meu aterro mesmo não estava longe. Mais uma caminhada, atravessando a ponte da Bandeirantes, logo chegaria no Delta, nome do nosso aterro. Na caminhada vi o primeiro Guapuruvu manco na minha vida!














 Cheguei no Delta e o diretor dele, o Fábio, foi muito simpático e tivemos uma boa conversa. Estudamos em um mesmo colégio, onde os filhos dele estudam hoje. Me passou alguns contatos de educadores ambientais, um do meu bairro e outro do nosso colégio, e da pessoa responsável pelo Lixo Tur, que nos leva para conhecer algumas cooperativas e o Delta. Pediu para continuarmos nossa conversa, especificamente sobre o Delta, depois do Lixo Tur, o que faz muito sentido, para eu não mal utilizar o tempo dele com perguntas que no Lixo Tur terei as respostas.

Uma carona até a pista e de volta para casa. Que manhã boa foi esta. É animador ver que realmente praticamente se não exatamente todo mundo tem a mesma aspiração de ver e fazer um mundo melhor, uma cidade melhor, um bairro melhor, nossas vidas e dia a dias melhores, muito mais em paz, coerentes e felizes. Acredito muito nisto!

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