RECICLAGEM EM ILHABELA

por Guilherme Samel

Terça visitamos dois pontos de triagem dos nossos resíduos recicláveis. Este primeiro abaixo é o Recibela, empreendimento privado, com caminhões ou caminhonetes passam pelas ruas da ilha recolhendo latas principalmente. Esta abaixo é a máquina compactadora, um grande volume de latas fica do tamanho deste cubo de latas compactadas que dá para ver no chão em frente à máquina. Eles também aceitam cadeiras e mesas de plástico tipo PP, destes mais duros, e ferro.


Este mais abaixo é o galpão da associação que cuida dos nossos resíduos recicláveis em um terreno sedido pela prefeitura. Um pessoal muito simpático também, nos receberam super bem, nos mostraram como separam o que mandamos para lá, o que é reciclável, o que não é (por exemplo embalagens tipo filme, como saco de café em pó), o que tem mais valor e o que tem menos. Explicaram que alguns materiais poderiam ser reciclados se estivéssemos em São Paulo. Mas na ilha não encontramos compradores. A logística não deve ser viável ainda.


Este aqui é o local onde a prefeitura armazena os resíduos das nossas podas: folhas, galhos e um pouco de entulho. Precisam compactar conforme esses resíduos chegam ali para que a nova montanha não desmorone. Há pouco tempo pararam de depositar os resíduos de poda em um local ali do lado. Vão aguardar agora por um ano para esse material ser decomposto e então irão reflorestar a área. Parece bem interessante. Nos contaram que estão procurando uma nova área e nela vão ter três trituradores para que este material seja todo triturado e então transformado em composto. Boas novas mesmo, não??!

Ali do lado de um pequeno monte de entulhos que a prefeitura usa para obras de estradas, ruas e calçamento.



E daí o que sobra dos nossos resíduos é levado até um aterro em Tremembé. Dá uma carreta desta na foto, grande mais uma apenas, melhor que eu imaginava, mas seguramente esta quantidade pode diminuir bastante se nós, moradores e visitantes da ilha, separarmos melhor nossos resíduos. Vi bastante garrafa PET ali e, claro, várias outras coisas. Uma visita a este local, não acredito que se chame aterro tecnicamente falando, é muito interessante mesmo. Sugiro organizarmos visitas como esta entre vizinhos dos nossos bairros, escolas, hotéis e restaurantes. Com um agendamento e um pouco de organização seguramente poderão nos apresentar o trabalho que fazem ali e nos ensinarem como podemos melhorar o que já fazemos hoje. Não conheço melhor forma de aprendermos como melhorar nossas atitudes em nossos dia a dias que uma visita e aprendizado experiencial, não só intelectual, como foi este.

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